Caso Débora: perplexa, esposa de Gil Romero desabafa: "Não consigo assimilar"

 Mulher afirma que o suspeito nunca havia apresentado comportamentos agressivos.

Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica.

À imprensa, Ana Júlia Azevedo, 29, esposa de Gil Romero, preso pelo assassinato da jovem Débora Alves, 18, afirmou, nesta sexta-feira (11/08), "não ter vivido com um monstro" e que o suspeito nunca havia apresentado comportamentos agressivos antes de cometer o crime bárbaro.

"O Gil Romero nunca foi um homem agressivo, nunca aparentou ser um homem agressivo na minha vida durante esses 14 anos. Pelo contrário, ele sempre ajudou as pessoas próximas dele, eu estou assustada, eu estou perplexa", contou Ana Júlia.

Ela também afirmou nunca ter desconfiado da traição. "Eu vivia com ele há 14 anos, nunca soube de nada. Até porque ele tinha o celular dele e eu o meu, ele vivia a vida dele, mexia no celular dele e assim, eu nunca tive nenhuma invasão de privacidade para saber de algo parecido para relatar".

Em tom de desabafo, Ana Júlia também conta que ficou em estado de choque ao receber a notícia de que o marido havia tirado a vida de Débora de forma tão cruel. "Não consigo assimilar nenhuma dessas situação que estão passando. Eu não vivia com um monstro, eu nunca conheci esse lado que as pessoas estão demonstrando dele", pontuou.

Por outro lado, as investigações apontam que essa não teria sido a primeira tentativa de Gil Romero assassinar Débora. Em junho, ele chegou a atrair a jovem para uma emboscada, mas ela acabou se defendendo das agressões com uma faca. O suspeito também chegou a dar remédios abortivos e levou a jovem a uma clínica para interromper a gravidez.

Prisão de Ana Júlia

Nesta semana, Ana Júlia Azevedo chegou a ser detida pela polícia, após agentes terem identificado supostas inconsistências e possíveis mentiras em um primeiro depoimento. Após investigações, porém, a Polícia Civil chegou à conclusão de que ela não teve qualquer tipo de participação no crime.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.