Sepror dá continuidade ao processo de Ordenamento Pesqueiro do lago do Acajatuba
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas (Sema), realizou entre terça (10/08) e quinta-feira (12/08) o processo intermediário de Ordenamento Pesqueiro do Lago do Acajatuba, distante 50 quilômetros de Manaus, entre os municípios de Manacapuru e Iranduba.

Conforme
o engenheiro da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura da Sepror, Flávio
Ruben, que coordena as ações iniciadas em julho no Lago Acajatuba, ontem
(12/08) foram encerradas as discussões sobre regras para o exercício das
atividades de pesca comercial, esportiva e de subsistência, no que tange à cota
de captura, utensílios e métodos proibidos e permitidos, boas práticas no
manuseio do peixe capturado e áreas para realização das atividades na região.
Historicamente,
o lago do Acajatuba sempre foi destino frequente de muitos pescadores amadores
da cidade de Manaus, sobretudo nos finais de semana e feriados prolongados,
para prática da pesca esportiva e amadora. Entretanto, por se tratar de uma
Unidade de Conservação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio
Negro, havia a necessidade de se realizar o ordenamento da atividade de forma a
contemplar os interesses de todos os usuários, principalmente da população
tradicional moradora das margens do lago. Este instrumento beneficiará cerca de
500 pessoas que moram na região do Acajatuba e outras 250 que fazem uso dos
recursos frequentemente, principalmente na prática da pesca esportiva”, disse
Flávio Ruben.

O
encontro contou com a participação do Sindicato de Pescadores de Iranduba e do
Instituto Federal do Amazonas (Ifam), além de representantes de sete das nove
comunidades locais, Nossa Senhora de Fátima, XV de Setembro, Bujaru, Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro, Tiririca, São Raimundo e Santo Antônio.
Ordenamento
Pesqueiro – É o estabelecimento de regras para uso dos recursos
pesqueiros. É um tratado consensuado entre todos os atores que fazem uso destes
recursos, estabelecendo regras em comum acordo entre pescadores esportivos e
comerciais, além de pescadores de subsistência da comunidade, de forma que a
pesca fique ordenada, estabelecendo-se ordem para a utilização dos recursos.
Após o instrumento publicado pelo Governo do Estado, o
monitoramento e a fiscalização ficam a cargo dos órgãos ambientais, seja nos
âmbitos municipais, estaduais e federais, cadastrados no Sistema Nacional do
Meio Ambiente (Sisnama).
FOTOS: Divulgação/Sepror
Informações para a imprensa: Assessoria
de Comunicação da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror): Mayana Tomaz
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