Mãe procura polícia para interromper gravidez da filha de 11 anos estuprada pelo irmão, em Manaus

Mãe procura polícia para interromper gravidez da filha de 11 anos estuprada pelo irmão, em Manaus

Foto: SSP/AM

A Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), da Polícia Civil do Amazonas, investiga o estupro de vulnerável cometido contra uma menina de 11 anos, pelo meio irmão da vítima, um adolescente de 17 anos. O crime foi denunciado na manhã desta quinta-feira (26), quando a mãe da vítima foi até a delegacia. De acordo com a Polícia Civil, a menina está grávida de aproximadamente sete meses do meio irmão. A mãe da menina procurou a polícia na tentativa de conseguir que a gravidez seja interrompida.

Segundo a delegada Elizabeth de Paula, titular da Deaai, quando a mãe da menina denunciou o crime, ela foi encaminhada para o atendimento psicossocial da especializada, onde foi ouvida por uma psicóloga e uma investigadora. A vítima também prestou depoimento e afirmou que a violência sexual aconteceu quando a mãe saiu de casa e deixou a filha com o meio irmão. O crime ocorreu em Boa Vista, Roraima, mas atualmente eles residem em Manaus.

“A delegacia está tomando as providências iniciais, pedir a requisição de corpo de delito, ouvir o autor, já que ele está residindo aqui, em Manaus, e encaminhar para outro estado porque na verdade esse fato não se deu em Manaus, sendo assim, estamos cumprindo as diligências preliminares para encaminhar o procedimento para o estado de origem”, explicou.

Ainda conforme a delegada, todos os procedimentos serão feitos, mas cabe à Justiça de Roraima decidir se a gravidez pode ou não ser interrompida. “Após ouvir o autor, a especializada vai concluir o procedimento e a mãe vai constituir um advogado ou solicitar da defensoria pública para pedir da Justiça que a menina interrompa a gravidez”, afirmou Elizabeth.

O autor foi ouvido na delegacia, na tarde desta quinta-feira, e confessou ser autor dos abusos sexuais contra a irmã. Os procedimentos serão concluídos pela Deaai e encaminhados para Justiça.

Com informações da assessoria 

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