Caso Priscila: Delegado deve prestar depoimentos nos próximos dias


Caso Priscila: Delegado deve prestar depoimentos nos próximos dias




Após ter passado por três cirurgias e recebido alta médica na terça-feira (2), o delegado da Polícia Civil Paulo Bilynskyj deve prestar depoimento à polícia nos próximos dias. Ele foi internado após ter sido baleado no apartamento em que vivia com a namorada Priscila Delgado de Bairros, que morreu após ter sido encontrada com uma marca de bala no peito. A Polícia Civil investiga o caso.
Os disparos ocorreram no dia 20 de maio no imóvel localizado em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Até o momento, Bilynskyj não foi ouvido formalmente, mas gravou e compartilhou um vídeo com a sua versão do que teria ocorrido na manhã no dia 20. No vídeo, ele diz que saiu do banho e Priscila disparou seis vezes contra ele e depois tirou a própria vida.
"Minha tese desde o início é que houve luta corporal. Priscila até pode ter disparado, mas ao meu sentir, a cena sugere que ele desarmou Priscila e a matou", disse José Roberto Rosa, advogado da família. Em outra ocasião, o advogado afirmou que a partir do contexto apresentado pelas investigações da polícia até o momento "a história não é essa que foi contada." A família, segundo ele, "não tem como aceitar a tese de suicídio".
Alta médica
Bilynskyj recebeu alta na terça-feira (2), após passar 13 dias internado no hospital Mário Covas, em Santo André. Na versão dada ainda durante a internação, o delegado afirmou que foi baleado seis vezes pela namorada, a modelo Priscila Bairros, que foi encontrada morta no apartamento onde ocorreram os disparos.
Apesar dos procedimentos realizados, o delegado ainda possui balas alojadas no corpo.
Ele ainda está em observação em função de ferimento na mão. Segundo a publicação, o delegado corre o risco de perder um dos dedos.
A morte da modelo e os tiros que o delegado levou são alvo de uma investigação de tentativa de homicídio e suicídio do 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, acompanhado pela Corregedoria da Polícia Civil, que corre em sigilo judicial.
No dia do crime, Paulo chegou a afirmar que os tiros foram disparados por Priscila Bairros, que teria se matado em seguida. Entretanto, a família da modelo questiona essa versão, que ficou ainda mais frágil devido a inconsistências no laudo pericial da morte da modelo.

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